Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

UM TEMPO NOVO

Sei que estou aqui Como já não estava há muito, Que não pertenço a ninguém, Que sou livre, completamente livre, Que tenho o mar só para mim, Que só eu vejo as estrelas E que a lua se esconde nos meus olhos. Em terra estranha Sou senhora de um tempo que não é o meu E que já não me lembrava que existia. Quando passo Sinto que deixo um rasto, já esquecido, De fêmea E não só de mulher Soror S

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