Quando desfolho o livro da nossa vida
Encontro-te escondido no traço preto das palavras
Nos intervalos das linhas e dos espaços por preencher.
Se o fecho,
Sinto que partistes
Desaparecendo na bruma habitual da ausência
Onde a solidão domina e se quebram todos os laços.
E quando o tento resguardar em local discreto
A capa que o preserva
Impede-me de ouvir
O som de despedida dos teus passos.
Para que se não perca
Reservei-lhe um lugar especial: o coração.
Dali nada o poderá tirar
E estou certa que ninguém o conseguirá ler
SS
Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sábado, 12 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
PARA LÁ DO TEMPO
Para lá do tempo
Há um tempo longo, muito longo
Que não medimos nem nunca alcançamos.
É um tempo de desejos
De sonhos pintados a azul
Porque essa é a cor do céu,
O dossel do leito onde nos amamos.
SS
Há um tempo longo, muito longo
Que não medimos nem nunca alcançamos.
É um tempo de desejos
De sonhos pintados a azul
Porque essa é a cor do céu,
O dossel do leito onde nos amamos.
SS
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