Um tango
Apenas um
Não te pediria mais.
Aliás nem sei se o sabes dançar
Mas que importa?
O que eu quero realmente
É apenas que me faças voar
No ninho dos teus braços
Ao som de um tango
Como fundo.
Louco o meu pedido?
Talvez,
Porque também não sei dançar.
Só pretendo que me embales
Para eu recordar
Que contigo consegui ser bailarina uma vez
Mesmo que tenha sido apenas um segundo.
Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sábado, 23 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
SOPRO DE AMIZADE
O romper da tarde
Trouxe-me um sopro de amizade
Que em forma de paz
Se instalou dentro de mim.
Veio de longe,
De um tempo de risos
E de histórias de encantar
Quando ainda acreditávamos
Que a vida iria ser sempre assim.
Mas esse sopro
Que atravessou todo este longe
Apenas por intuir
Que eu precisava de colo
Revelou-me que a amizade
É mais forte do que o tempo
Ou outra qualquer lonjura
Quando gerada em verdade.
SS
Trouxe-me um sopro de amizade
Que em forma de paz
Se instalou dentro de mim.
Veio de longe,
De um tempo de risos
E de histórias de encantar
Quando ainda acreditávamos
Que a vida iria ser sempre assim.
Mas esse sopro
Que atravessou todo este longe
Apenas por intuir
Que eu precisava de colo
Revelou-me que a amizade
É mais forte do que o tempo
Ou outra qualquer lonjura
Quando gerada em verdade.
SS
quarta-feira, 20 de julho de 2011
DISPARIDADE
Apetece-me
O silêncio do nada
E a agitação do caos.
A luz da noite
E as trevas do claridade.
O mar desaguando num rio
Numa total desconformidade.
Neste agora apetece-me tudo
Quanto os outros seres recusam ou não desejam.
Para poder enfrentar as minhas emoções
Perante tão dura disparidade
Basta esquecerem-se que existo
E, por favor, nem sequer me vejam.
SS
O silêncio do nada
E a agitação do caos.
A luz da noite
E as trevas do claridade.
O mar desaguando num rio
Numa total desconformidade.
Neste agora apetece-me tudo
Quanto os outros seres recusam ou não desejam.
Para poder enfrentar as minhas emoções
Perante tão dura disparidade
Basta esquecerem-se que existo
E, por favor, nem sequer me vejam.
SS
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