Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
IMAGINA
Imagina que já é Primavera outra vez
E que o sol, no horizonte, pinta sobre o mar
Um poente feito do sumo das laranjas
Que comemos enquanto assistíamos ao recolher das gaivotas.
Fecha os teus braços num círculo bem apertado à volta dos meus ombros
como se fossem um ninho
e não me deixes voar. Soror S
E que o sol, no horizonte, pinta sobre o mar
Um poente feito do sumo das laranjas
Que comemos enquanto assistíamos ao recolher das gaivotas.
Fecha os teus braços num círculo bem apertado à volta dos meus ombros
como se fossem um ninho
e não me deixes voar. Soror S
terça-feira, 2 de setembro de 2008
PURIFICAÇÃO
A brisa
trouxe-me o aroma maresia e da túnica que me cobria.
Entrei na água
Para me despir
Do fogo
Que aquela luz
Acendera.
Nadei seguindo uma linha
Que não via
Mas que acreditava
Que me ia levar
A um lugar do horizonte
Onde recuperasse na minha nudez
A veste branca perdida
E o meu ser fosse devolvido
à lua a que pertenço
Soror S
trouxe-me o aroma maresia e da túnica que me cobria.
Entrei na água
Para me despir
Do fogo
Que aquela luz
Acendera.
Nadei seguindo uma linha
Que não via
Mas que acreditava
Que me ia levar
A um lugar do horizonte
Onde recuperasse na minha nudez
A veste branca perdida
E o meu ser fosse devolvido
à lua a que pertenço
Soror S
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