Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
Para lá do tempo Há um tempo longo, muito longo Que não medimos nem nunca alcançaremos. É um tempo de desejos. De sonhos pintados a azul Porque essa é a cor do céu, O dossel do leito onde nos amaremos. SS