Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 25 de julho de 2013

VIVER

Abre os braços bem abertos,

rodeia-me com eles

e mima-me como se me quisesses adormecer.

Depois deixa-me sonhar e não mais me despertes.

Ter-me em mim dessa maneira

É a mais doce forma de viver.


SS

quarta-feira, 24 de julho de 2013

ABRAÇAR

Não contei cada dia

cada hora

cada minuto

cada segundo

que vivi neste tempo longo

sem te sentir nem olhar.


Hoje somei todos eles

para tentar entender

como fui capaz de resistir sem ti

e viver sem te abraçar.


SS