Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
domingo, 27 de setembro de 2009
POEMA PARA ESPERAR UM DIA NOVO
Não sei como vai ser,
Nem quando
Mas haverá um dia novo
Que fará esquecer
Os de esperanças perdidas.
Será azul,
Sem dúvida.
E haverá sol
Mesmo que seja de inverno.
E se for inverno
Não vamos sentir frio
Porque esse dia novo
Será necessariamente cálido.
Nós seremos os actores
E escolheremos o cenário
Que pode ser liso
De preferência branco
Como o lençol
Que abrigará nossa nudez.
SS
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