Estou vazia de tudo.
Das minhas mãos mesmo abertas
Já nada sai.
Perdi quanto tinha
No desvario do passar do tempo
Nos desamores vividos
No desfazer das malas de viagem.
De tudo sobrou-me um coração desabitado
E que somente palpita
Quando é agitado pela aragem.
SS