Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sinto-te perto

Sinto-te perto
Na manhã que me acorda
Na tarde que vou entretendo
Na noite que me adormece.
Sinto-te perto na nuvem que passa
No sol que brilha em céu azul
Nas nuvens cinzentas da chuva que cai
Nas estrelas que me velam o adormecer.

Sinto-te perto como se fosses aquela parte de mim
sem a qual eu nunca poderia viver.

SS

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