Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 11 de abril de 2015

Dói-me a distância que nos separa
que não se pode medir
mas se sente no tempo que passa sem parar
esvaziado de ti.
Quantos mundos de amor por alcançar?
Quantos beijos por trocar?
Quantos abraços por dar?
Nem a força da paixão nem o desejo
Nos fizeram vencer tanta dificuldade.

A sorte quis que um dia nos juntássemos. 
O atraso do nosso encontro
ou o destino, por ciúmes, talvez,
roubou-nos essa oportunidade.

SS