Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

UM OLHAR

Um olhar Uma olhar apenas Daqueles que dizem coisas belas No silêncio das palavras Era tudo quanto bastaria Para que o meu dia se tornasse Um momento de pura paz. Só que essa olhar teria de trazer-me Para além do melhor dos teus sorrisos Um pouco daquele amor de que és capaz. SS

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Hoje o mar Vem de longe Enrolado Apressado E varre a praia Para depois voltar ao ponto de partida. Hoje o mar lembra-me A minha vida. Também venho de longe Enrolada Apressada Varro o que me enfada E retiro-me como em fuga.
Tal como o mar Eu não tenho conto Nem medida SS

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VAZIO

Estou vazia de emoções. Nem a lua cheia Que alumia as árvores do meu jardim E me espreita pela janela, Como se me tentasse aquietar, Consegue por fim Ao desvario das minhas ilusões. Só me apetece o silêncio Das noites sem luar E o isolamento Do meu quarto Onde o dia não existe E a noite é um momento Procurar paz neste temor Que se instalou dentro de mim Faz-me sentir que por vezes Tentar ter esperança Pode tornar-se um tormento. SS

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

S. VALENTIM

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