Não me apetece nada.
Até o simples teclar me incomoda
e perturba o meu estado de apatia.
Doença não será
e nunca fui dada à preguiça.
Mas não entendo esta inacção.
Se junto de um poeta
procurasse uma explicação
para semelhante torpor
certamente ele concluiria
que o meu caso era o paradigma perfeito
de uma mera crise de melancolia.
SS
Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sábado, 1 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
FRIO
E de repente
foi-se a chuva
e voltou o frio.
O sol que espreita sobre as nuvens
não chega para aquecer.
É tempo de recolhimento
e na maior intimidade
à lareira e com calma
beber um tinto aquecido
em amena cavaqueira
com o amor do momento.
foi-se a chuva
e voltou o frio.
O sol que espreita sobre as nuvens
não chega para aquecer.
É tempo de recolhimento
e na maior intimidade
à lareira e com calma
beber um tinto aquecido
em amena cavaqueira
com o amor do momento.
SS
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
MÃO
Dá-me a tua mão.
Deixa-me ler o que está escrito
em cada uma das suas linhas,
sulcos rasgados na pele
que me habituei a afagar.
Como não sei interpretá-los
preciso que sejas tu a traduzi-los
para que eu entenda
se são uma teia secreta de mensagens
ou o esboço que traçaste para me inventar.
SS
Deixa-me ler o que está escrito
em cada uma das suas linhas,
sulcos rasgados na pele
que me habituei a afagar.
Como não sei interpretá-los
preciso que sejas tu a traduzi-los
para que eu entenda
se são uma teia secreta de mensagens
ou o esboço que traçaste para me inventar.
SS
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