Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sábado, 23 de abril de 2011
DIA DO LIVRO
Quando fui obrigada a lê-lo não gostei. Quando o percebi, adorei. Muitos anos mais tarde passei a ter uma casa no local designado por Tormes (na realidade Quinta de Vila Nova, em Santa Cruz do Douro, Baião).
Hoje continua a ser o meu livro favorito. Esta capa pertence ao exemplar que me acompanha em qualquer viagem. Nunca me farto dele.
Gostaria de partilhar este meu prazer com quem me lê, hoje que é dia do Livro
NOME
Os nomes são-nos impostos
De forma casual ou por mera tradição
Marcam-nos para toda uma vida
Sem que sejamos ouvidos na questão
Atendemos ao seu chamado por rotina
Outras vezes não lhe damos atenção.
Mas o meu nome, quando tu o dizes,
Possui sempre outra dimensão.
SS
quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
DIAS...
Há dias em que voo
Há dias em que paro,
Dias em que separo
O modo do viver
Do de sonhar.
Mas há dias
Em que se fundem
Estes dois modos de estar.
Percebo então que esse é o tempo
Em que tenho de escolher
Se é melhor viver ou sonhar.
SS
domingo, 17 de abril de 2011
SILÊNCIO
Apetece-me o silêncio dos pinheirais
Cortado apenas pelo sussurro do vento
Ou o murmúrio do mar
Que chega até mim como um lamento.
Vozes, não
Hoje não as quero ouvir
São palavras soltas que se perdem no ar
E não fazem mais do que mentir
SS
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