Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


terça-feira, 3 de novembro de 2015

SILÊNCIO


Hoje
Foi mais um dia
Em que perdi o autocarro.
Não sei se fui eu que me atrasei
Ou se tu te adiantaste
O que vai dar no mesmo:
Não nos falamos.

Mesmo à distância
Dói este desencontro inesperado
Porque quando não te ouço
Torna-se difícil
Senão impossível
O imaginar ter-te a meu lado


GM