Recolho-me nas tuas palavras,
aves em voo de um bando perdidas
buscando o seu rumo num outro lado
que não o dos outros, dos comentaristas,
mas antes diverso do que é esperado.
Sorvo-as por inteiro,
não em frases longas, mas letra a letra,
alimento-me com elas para me livrar
da teia tecida por malabaristas
que jogam com elas para nos enganar.
SS
Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
CIDADE DESCONHECIDA
Procurei-te em cada canto que percorri
mas não te achei,
não te senti,
não te beijei.
A cidade hoje foi outro lugar
que eu não conhecia,
por onde nunca passei
e que vou tentar esquecer
como se esquecem os lugares vazios
aqueles que não nos dizem nada
porque além de inúteis são sempre frios.
SS
mas não te achei,
não te senti,
não te beijei.
A cidade hoje foi outro lugar
que eu não conhecia,
por onde nunca passei
e que vou tentar esquecer
como se esquecem os lugares vazios
aqueles que não nos dizem nada
porque além de inúteis são sempre frios.
SS
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