Não me apetece nada.
Até o simples teclar me incomoda
e perturba o meu estado de apatia.
Doença não será
e nunca fui dada à preguiça.
Mas não entendo esta inacção.
Se junto de um poeta
procurasse uma explicação
para semelhante torpor
certamente ele concluiria
que o meu caso era o paradigma perfeito
de uma mera crise de melancolia.
SS
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