Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 1 de fevereiro de 2014

SÁBADO FRIO DE UM QUALQUER INVERNO

Não me apetece nada.
Até o simples teclar me incomoda
e perturba o meu estado de apatia.


Doença não será
e nunca fui dada à preguiça.
Mas não entendo esta inacção.

Se junto de um poeta
procurasse uma explicação
para semelhante torpor
certamente ele concluiria
que o meu caso era o paradigma perfeito
de uma mera crise de melancolia.


SS

Sem comentários: