Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
VAZIO
Estou vazia de emoções.
Nem a lua cheia
Que alumia as árvores do meu jardim
E me espreita pela janela,
Como se me tentasse aquietar,
Consegue por fim
Ao desvario das minhas ilusões.
Só me apetece o silêncio
Das noites sem luar
E o isolamento
Do meu quarto
Onde o dia não existe
E a noite é um momento
Procurar paz neste temor
Que se instalou dentro de mim
Faz-me sentir que por vezes
Tentar ter esperança
Pode tornar-se um tormento.
SS
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