Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

QUANDO NOS ENCONTRARMOS

Quando nos encontrarmos, amor, Se mais não puder ser Dá-me um abraço Um abraço longo Muito longo E sem palavras. Nós não precisamos de palavras Para falar. Quando os teus braços me rodeiam Desenham um círculo Onde só cabemos nós E as saudades que nos unem. É como se mergulhasse Num mar imenso E vogasse lentamente sobre as ondas Até à praia onde está o teu olhar. Quando nos encontrarmos, amor Não quero mais nada Apenas abraçar-te ... Soror S

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