Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Vamos roubar o tempo ao tempo
voltar para trás no percurso que fizemos
repetir hoje cada momento
de todos quantos ambos já vivemos.
Do enrolar dos dias que passaram à história
juntemos os sinais que nos marcaram
ou aqueles a que demos atenção.
Os que nada nos dizem, vamos devolvê-los ao tempo
e para nós ficará apenas o que temos na memória.
Tal como a planta que precisa de seiva para viver
sem memória nunca bate um coração.
SS
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