Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 1 de agosto de 2012



Todos os dias parto de mim
em silêncio, sem projectos e sem rumo…
Caminho ao sabor do vento
e em direcção à luz
procurando algo que não sei se existe…

Mas se existir e eu encontrar o que desejo
traçarei projectos e até um rumo.
E no dia em que tiver de novo a minha voz
anunciarei ao mundo que existo
mais do que para mim
para ambos nós.


SS

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