Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

PAUSA NA POESIA

Hoje apetecia-me ir buscar
outro tipo de poesia
para te escrever.
Algo que não falasse
de sol ou de mar,
de gaivotas ou flores
e até que nem tivesse que ver com amores.
E o dia ajuda porque está cinzento
(vai chover” segundo a meteorologia).

Falando a verdade hoje não tenho tema nem mote
e talvez nem disposição.
Poetar pede sempre um momento
de paz e melancolia
e coisas mais que hoje não tenho

com a empregada de férias
e tanta roupa para passar.


Esperemos por amanhã.

Mesmo a trabalhar arduamente
talvez seja um melhor dia.

GM

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