Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Valer
vale a vida pelo que tem de bom
e no-lo distribui sem que peçamos nada. 

E por mais cru que pareça
até perder é bom
quando revelador das nossas fraquezas
de uma forma adequada.

Sei o que valho
e lamento quando falho.
Ambos os momentos me ajudam a avaliar
o que quero ser e como devo actuar.

Por isso amor, se gostas de me ter a teu lado,
empurra-me se achas que siga em frente
ou trava-me o ímpeto para eu não errar.


SS

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