Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


terça-feira, 17 de julho de 2012



Gostaria de te escrever palavras belas
daquelas que dizem tudo
parecendo nada expressar de singular.
Misturam-se com cores e emoções
numa sinfonia especial
que só entende quem ama.

Mas hoje estou cansada,
dispersa e meio alheada.
Só me apetece dormir e sonhar.
Não sei se é fruto do calor estival
ou deste eterno esperar.

Não será certamente de te amar.


SS

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