Não existe nada mais
para além de nós
quando sofregamente
praticamos a arte do amor.
Pairamos como num limbo
onde nada se ouve
e nada se mexe.
Somos apenas nós e o abandono.
A seguir,
lentamente,
de mão dada
e corpos satisfeitos,
esperamos por uma e outra vez
depois do silêncio de um profundo sono.
SS
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