Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 28 de maio de 2012

A ausência marca cada um dos nossos dias
Eu sou eu e tu és tu.
A espera é a gestação do nós.
E sempre que ela chega ao fim
ambos renascemos
num mundo distinto
numa outra luz
em que o meu abraço
é a canoa que desliza
e os teu olhos são o leme que a conduz.

SS
 

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