Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 2 de abril de 2016

QUERER

Cruzar o meu com o teu olhar
e imaginar que és uma réstia do sol que ficou em mim;

pressentir no meu rosto o o teu respirar
e pensar que és a brisa a beijar-me;
 
sonhar com os segredos de amor que escondes
nesse silêncio tão teu e tão profundo;
adormecerrmos os dois feitos um nó
e sentirmos que passamos para além do fim do mundo.
 


Se esta não fosse já a nossa forma de querer
Era a que escolheria para te oferecer.

SS

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