Sinto-me como uma freira
encerrada numa cela
que raramente se abre.
Visitas? Apenas pássaros
que me beijam da janela
para me darem bom dia
ou alguma outra irmã
que vive tal como eu
em profunda solidão.
Às vezes, para o confesso
a que somos obrigadas,
vem-nos visitar um monge.
Mas, pelas grades da janela
voa sempre o meu pensar
buscando-te não sei por onde.
Porém a cada dia que passa
vou-te sentindo mais longe.
SS
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