Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


domingo, 22 de junho de 2014

DESCANSO


Deixa-me descansar nesse teu ombro
e não te mexas 
para que enfim eu consiga adormecer.
Sabes, já não sei dormir sem te ter ali,
sem o teu cheiro, o teu calor, a tua mão. 
Se eu acordar e ainda estiveres aqui
festejaremos juntos a nossa madrugada
tal como me ensinaste a compartilhá-la
e do modo como aprendi a gostar de ti.

 SS

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