Não digas o meu nome.
Soletra-o devagarinho
e só depois o pronuncies por inteiro.
Na tua boca soa como um poema que nunca ouvi
em que o mais importante não é a melodia
ou sequer a rima
mas sim a afinação das letras entre si.
Por isso, amor, guarda-o bem dentro de ti
e repete-o sempre que me falas.
O acaso que mo deu um dia
determinou que ele deveria
ser-me dirigido apenas e sempre só por ti.
SS
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