Vem, amor,
contar-me a tua história
não a que já conheço
conta-me a de antes de eu existir em ti.
Fala-me das tuas alegrias
e das tristezas
do teus desejos de menino
e dos feitos de rapaz.
Mas conta-me
a olhar-me bem nos olhos
para que eu perceba tudo.
O brilho do teu olhar varia
entre o escuro do mar profundo
e o claro dos dias de sol
como uma mensagem cifrada
do teu modo de sentir ou de estar.
Vem amor,
senta-te aqui,
bem junto de mim
e leva-me a conhecer todo o teu mundo.
SS
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