Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 29 de junho de 2012



Em plena cidade
vejo um espaço azul
por entre os prédios e os pinhais
que me rodeiam
e uma mancha que dizem ser o mar
mas que poderia ser o céu
porque ambos se confundem a esta distância.


Pequeno prazer de quem gosta de sonhar
que vive algures num outro espaço
em que os dias se vestem de azul
e a maresia é uma essência
espalhada por Deus para nos purificar.

GM

Sem comentários: