Há duas maneiras de amar:
amar por amar ou fazer amor.
A segunda precisa da primeira
mas a primeira nem sempre acaba na segunda.
Digamos que são coisas distintas
que se podem ou não conjugar.
Mentiria se dissesse que não gosto da segunda
mas a minha preferência vai para a primeira
que me alimenta alma
e condiz mais com o meu eu
que gosta do silêncio e calma.
Amar acompanha-nos todo o dia
(e as noites também, se são de insónia)
e para viver basta-lhe só um coração
se bem que repartido por dois
porque não é possível amar em solitário.
Isto a não ser quem seja tão bom de fantasia
que tenha conseguido criar dentro de si,
como uma criança quando está sozinha,
não um amigo, mas um amante imaginário.
SS
Sem comentários:
Enviar um comentário