Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 16 de maio de 2012

LONGO É O TEMPO DA ESPERA

Custoso este aguardar
do passar dos dias
com horas, minutos e segundos
sempre iguais
indiferentes ao tempo
e à disposição pessoal.
Choramos para lamentar
e rimos para esquecer
mas o sol, indiferente, nasce a cada dia
mesmo que se não consiga ver.

Há pouco o sol
entrou na minha janela.
Sinal de esperança
ou uma forma de me avisar
que a espera finalmente está a terminar?


SS

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