Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 26 de abril de 2012


 Gostaria de dominar as palavras
para as poder misturar
e fazer delas poemas
que fugissem às imagens repetidas
de cruzar o céu com o mar
só por causa do azul,

(tendo ele outras mais cores);
de falar sempre de amor

em rimas que acabam em "ão",
por causa do coração,
esquecendo que na alma e na cabeça
é que o amor sempre começa…

Contudo,
sem saber dominar as palavras
para as poder misturar,
vou tentar na mesma
escrever poemas
somando emoções e fantasia
com um q.b. de melodia.
GM

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