Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Espera por mim

Um dia eu vou chegar.


Não te posso dizer quando

porque não sei,
mas sei que vou voltar.
Espera-me por isso
todos os dias
no sítio do costume
nem que seja em pensamento.

Se eu não te encontrar
quando chegar
vou saber onde estás
porque o sítio do costume
é um cruzamento
de todas as línguas,
e de todos os segredos
e estes me levarão até ti.

Espera por mim
porque um dia eu vou chegar.
SS

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