Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


terça-feira, 1 de março de 2011

Faz um berço com as tuas mãos E abriga-me lá dentro Como se eu fosse uma ave abandonada. Depois embala-me Devagar, muito devagarinho Para que eu possa adormecer Na paz de um qualquer passarinho. E se puderes, sem me acordar, Beija-me como se eu fosse a bela adormecida. Pode parecer-te um absurdo Este tão estranho pedido. Mas, amor, foi a forma mais terna que encontrei De saber quanto me queres Sem desfolhares uma margarida. SS

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