Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Para sempre e mais um dia

Estranho é um amor
Quando feito
De encontros e desencontros
Ausências e presenças
Silêncios e palavras.

E mais estranho ainda
Quando vive nas almas
E não nos corpos
Que servem apenas de abrigo
Aos muitos sentimentos
Partilhados, mas escondidos.

Talvez porque é singular
Gostaria de viver um amor "assim"
Se ele fosse "assim" para sempre
E mais um dia.

SS

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