Perdi-te, amor
Perdi-te,
amor,
no
vento que sopra em contratempo,
no espaço que não se deixa medir,
no passar dos dias que já nem sentimos,
na rotina diária que nos confunde,
nas palavras vazias que proferimos.
Para te encontrar
há que voltar atrás e encontrar o tempo
em que o espaço existia e os dias se ajustavam
ao mundo que ambos construímos,
na partilha de gostos e anseios
de seres que viviam porque amavam.
Perdi-te, amor,
mas vou-te encontrar.
Sumiu-se o teu rasto na bruma que se ergueu
mas não o alento para te resgatar.
no espaço que não se deixa medir,
no passar dos dias que já nem sentimos,
na rotina diária que nos confunde,
nas palavras vazias que proferimos.
Para te encontrar
há que voltar atrás e encontrar o tempo
em que o espaço existia e os dias se ajustavam
ao mundo que ambos construímos,
na partilha de gostos e anseios
de seres que viviam porque amavam.
Perdi-te, amor,
mas vou-te encontrar.
Sumiu-se o teu rasto na bruma que se ergueu
mas não o alento para te resgatar.
SS
Sem comentários:
Enviar um comentário