Definitivamente
falar para quê
quando não apetecem as palavras
a quem as dirigimos?
Se temos que as usar
há que decidir num segundo
quem realmente as merece
ou a quem devemos calar
o sentir do nosso mundo.
Por isso evito falar
quando dentro de mim adivinho
quem não pretende escutar
as que escolho com carinho.
Entre as que prefiro usar
para dizer o que sinto,
a quem gosta de escutar,
ofereço a forma mais bela
que a gramática me oferece:
o infinitivo de amar.
falar para quê
quando não apetecem as palavras
a quem as dirigimos?
Se temos que as usar
há que decidir num segundo
quem realmente as merece
ou a quem devemos calar
o sentir do nosso mundo.
Por isso evito falar
quando dentro de mim adivinho
quem não pretende escutar
as que escolho com carinho.
Entre as que prefiro usar
para dizer o que sinto,
a quem gosta de escutar,
ofereço a forma mais bela
que a gramática me oferece:
o infinitivo de amar.
SS
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