Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 23 de agosto de 2013


Sou concha
que o mar trouxe lá do fundo
e esqueceu por distração no areal.

Ninguém deu por mim.

Nem tu 

a quem eu vinha destinada.

Envolvida pela areia
e com tão pequeno formato
nem te apercebeste que nela estava guardado
um recado especial para ti.

Que pena não me teres encontrado…


SS

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