Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sábado, 27 de abril de 2013
REFLEXÃO
Abre a tua mão,
mas bem aberta
como se fosses afagar alguém.
Em seguida encosta a tua mão à minha
e cruza os teus dedos com os meus.
mas cruza-os muito bem.
Depois olha-me nos olhos longamente
para que eu perceba tudo que há em nós
e nos une sem contudo nos prender.
Também o ar que respiramos
é como se fosse uma amarra,
mas sem ele nunca poderíamos viver.
SS
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