Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
segunda-feira, 29 de abril de 2013
DIAS VAZIOS
Cada dia é uma espera diferente
uma expectativa nova
um que fazer noutra direcção.
Nada me prende
Esqueço o que pensei na véspera
e refaço tudo de novo para o dia seguinte.
Perdi a ambição.
Não aguardo as madrugadas
nem me despeço das tardes.
Por isso não vejo auroras
nem me prendo aos acasos.
Acabou-se-me a ilusão.
Para quê o pensar
para quê o sonhar
para quê o querer
quando para mim só restam
a saudade e a solidão?
SS
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