Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


domingo, 7 de abril de 2013

METÁFORA PESSOAL

São longos e escusos os caminhos
desta jornada
de que não vemos o rumo nem o ponto de chegada.
A cada passo que damos
o nosso esforço em entender
parece arrastar-nos para o caos e para o nada.

Esta indefinição é uma zona escura
que nos confunde
e nos perturba qualquer reflexão.
Melhor será esperar o fim da tempestade
para recomeçarmos do ponto de partida
com novos e transparentes meios de visão.

Para que o nosso mundo nos pareça mais claro
caminhemos afastando-nos dos prédios
pois só assim nos aperceberemos da cidade.


SS

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