Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quarta-feira, 6 de março de 2013




Sempre que parto

trago os teus olhos dentro dos meus.

Com eles entendo melhor

os estorvos do caminho

e da distância.

E quando estou longe iluminam o meu espaço, 

não aquele em que habito

e que partilho com o mundo,

mas um outro, só meu,

onde guardo apenas 

aquilo que para mim tem importância.


SS

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