Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

UM DIA SERÁ...


Um dia o sol vai nascer
e não mais se porá.
Certamente a lua
não se vai importar
de ficar esquecida
porque adora ficar escondida

para saber o que vai acontecer.

Nesse dia em que o sol  aparecer
e não mais se porá
vamos renascer.
Não precisaremos de luz,

do brilho dos astros
ou da sua cor
pois seremos só nós
os únicos senhores do nosso universo.

E a nossa história,
vivida em anos, sem frente nem verso,
vai tornar a ser
aquilo que foi:
um caso de amor.


SS

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