Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sábado, 8 de dezembro de 2012


Trago-te em mim
como se fosses uma parte do meu ser.

Pelos teus olhos vejo

a verdade dos sentimentos
e a face das emoções.
Pelas tua mãos
aprendo a separar
as diferentes texturas do amor.
Pela minha boca
se soltam as palavras que pronuncias.
Pelo meu corpo inteiro
corre todo o calor do teu.
As minhas veias alimentam-se do teu vigor
sempre que me acaricias.

Só existo porque te tenho em mim


SS

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