Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


O tempo escorre por mim
sem se deixar agarrar
nem medir.

Perdi a conta de tudo aquele em que não te vi

não te tive, nem senti. 
Faltas-me 

a cada dia, a cada hora, a cada instante…

Mas que estranho coisa será esta

de pensar em algo ou alguém

e sentir-lhe a falta
mesmo quando não se a tem?
SS

 

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