Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Há muitas maneiras de dizer
quanto te quero.
Eu prefiro não falar
porque as palavras enganam
e podem ser interpretadas
do modo ilusório
por quem as usa
ou por quem as vai escutar.
Por isso agradam-me mais
os gestos
as carícias
os beijos e os abraços
e os olhares.
São coisas tão simples mas tão elementares
que nem precisam de tradução:
o modo como se trocam
revelam a quem nos vê
a exacta dimensão
da intensidade da nossa paixão.
SS
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