Uma irreverência entre a memória e a saudade
Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Amo-te como ninguém foi capaz de te amar
daquela forma doce dos amantes já maduros
que aprenderam a gozar da vida tudo
temendo que o tempo lhes escape
como pássaros a bater asas e voar.
Vivemos momentos que se tornaram laços,
que nos fizeram chorar, que nos fizeram rir,
trocámos em segredo beijos e abraços,
cúmplices neste mistério
a que os humanos chamam existir.
Por tudo isso
amo-te assim
e queria ter-te só para mim
todo o tempo que ainda nos sobeja
até chegar a hora de partir.
SS
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