Uma irreverência entre a memória e a saudade


Há um fio ténue que liga a memória com a saudade. Chamei-lhe irreverência porque ele se move constantemente e em todas as direcções fazendo-me lembrar o vento que, vindo do mar, me afaga desde que nasci...


sexta-feira, 13 de julho de 2012

FIM DE TARDE

Sabe bem, amor
ouvir a tua voz ao fim da tarde
quando a fadiga me chega envolta no poente.

É hora em que adivinho um sorriso terno nos teus lábios
e sinto o teu corpo, também cansado, procurando o meu
para descansarmos envoltos num abraço ardente.


SS

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